Na sessão da AJEB-CE, realizada no dia 20 de setembro de 2016, dentre outros assuntos da pauta, constou o lançamento do livro da ajebiana Zinah Alexandrino, intitulado Metáfora dos Sentidos".
Foi um acontecimento muito prestigiado pelo público amante da Poesia. O editor Assis Almeida fez a apresentação do livro. Em seguida, a Autora apresentou os seus agradecimentos.
A presidente da AJEB-CE, Gizela Nunes da Costa, teceu comentários elogiosos à Autora e ao seu livro, enfatizando o desempenho do apresentador.
Giselda Medeiros, autora do Prefácio de "Metáfora dos Sentidos", parabenizou a Autora pela beleza externa e interna do livro, lendo um parágrafo do Prefácio, que discorria sobre o ser poeta.
Após o lançamento, foi servido um coquetel, ocasião em que todos se confraternizaram, alegremente.
Apresentação –
Metáfora dos Sentidos, Zinah Alexandrino
Bom dia, senhoras, senhores...
Com muita honra aqui estamos para prestigiar o lançamento do
livro Metáfora dos Sentidos, da poetisa Zinah Alexandrino.
É uma manhã celebrativa, pois sempre que uma obra literária,
independente do gênero, é apresentada aos leitores ficamos com a certeza da
perpetuação da vida por meio da arte da escrita. Tem sido assim há séculos.
Essa perpetuação da vida por meio da palavra antes sentida e
depois escrita se nos revela como um milagre, um renascimento ou quiçá uma
perspectiva jamais vislumbrada por nós, tão ocupados que somos e estamos,
com/na a urgência das horas.
O que nos permite ver Zinah Alexandrino em Metáfora dos
Sentidos? O que nos dá a conhecer de si e o que nos sinaliza para que busquemos
com paciência e delicadeza?
As temáticas escolhidas pela poetisa compõem um
caleidoscópio que nos convida a contemplar a diversidade das palavras. Ora, mas
que graça teria vivermos a linearidade constante? O que queremos com a busca da
segurança engessada se os sentidos nos permitem experimentar novas texturas,
enxergar detalhes e diferenciar olores e odores?
Por esse viés saboreamos em Metáfora dos Sentidos não a
ruptura com os assuntos triviais, mas o acréscimo do improvável como unir a
aparente aridez de vocábulos da cibernética ou da matemática à doçura das
palavras gentis e apresentar o resultado com a naturalidade de quem contempla o
despertar e o ocaso, dia após dia, num frenesi de cidade grande.
O amor é a matéria-prima do poeta e Zinah não se se esquiva
de frequentar esse lugar comum. Mas o faz com segurança e sem pieguismos,
desnudando a proposta sem preâmbulos:
“ Livra-te das paixões passageiras,
Elas impedirão de encontrares
Teu verdadeiro amor,
Que sou eu” (Prescrição, pág. 64)
E como apresentar a poetisa? Ela é aquela que as frestas de
cada poema nos permitem contemplar, mas seus versos a refletem sem
meias-palavras:
O QUE SOU
Eu sou assim:
Lua em plenilúnio,
Sol escaldante,
Terra brava,
Lago sereno,
Estrela faiscante...
Depende das fases da lua.
Mormente, eu sou o que sou:
Aquela mulher que todo homem
Gostaria de ser!
Metáfora dos Sentidos,
um hiato no tempo para nos deixarmos encantar e seduzir, provar e gostar, ler e
recitar... transformar-se. Essa é a missão da poesia.
Parabéns, Zinah! Quem venham outras Metáforas e não se
demore, a salvação do mundo, como dizia Dostoievsky, está na beleza e o belo se
faz na poesia nossa de cada dia! Aplausos!
Assis Almeida –
Editor
Agradecimentos da Autora
Estendo meu cordial bom dia a todos aqui presentes, na
pessoa de nossa presidente da AJEB, a Dra. Gisela Nunes!
Agradeço ao meu Deus, por mais esta oportunidade de lançar
mais um livro de minha obra, Metáfora dos Sentidos; à nossa presidente, por ter
dado abertura para este lançamento juntamente com o apoio de toda a diretoria e
dos demais associados, em especial à nossa diretora de eventos, Nirvanda
Medeiros, e à secretária, Rejane Costa Barros.
Agradeço, também, à nossa presidente de honra, a escritora e
princesa dos poetas cearenses, Giselda Medeiros, pelo proficiente prefácio
deste meu livro e à escritora, Arleni Portelada, pela apresentação da orelha,
na qual ela me apresenta com toda a sua singularidade. Ao meu diagramador e
design gráfico, Armando Oliveira Bastos que, pela terceira vez, desenvolve com
sua arte peculiar tão sugestiva capa. Ao meu editor o Psicólogo e escritor,
Presidente da Academia Brasileira de Psicólogos Escritores, Assis Almeida, por
aceitar minha solicitação para esta bela apresentação.
Caríssimos convidados, meus pares das lides literárias, meus
amigos e meus familiares aqui presentes. Há exatamente dez anos, no ano de
2006, eu lancei meu primeiro livro de poesia, o Sutilezas e eu não pensara que
lançaria mais um livro no gênero. No entanto, aqui me encontro, uma vez mais, a
lançar esta obra que, como já afirmou o Dr. Roberto Pontes, no prefácio do meu
primeiro livro, Sutilezas: “Um poeta certamente não escreve versos para ganhar
dinheiro e enriquecer porque o sistema capitalista não reconhece utilidade à
poesia. Também, se é de fato poeta, depois de produzir o primeiro poema, não
consegue mais livrar-se da sina de tudo converter em verso, rima, estrofe,
ritmo e modo poemático.” E, ele ainda acrescenta esta observação do poeta
francês Pierre Reverdy: ”Como admitir sem um triste sorriso a ideia de
envelhecermos ruminando versos”. Eis seu pensamento, aqui, se concretizando!
Meus queridos, devido o horário não ser muito propício ao
evento e à velocidade do tempo e ao meu desejo de estar mais perto de vocês,
decidi que não ficaria sentada, como é de praxe, autografando.
Desde já, aceitem meus agradecimentos, pelas suas honrosas
presenças, o meu mais caloroso abraço e toda a minha gratidão.
Zinah
Alexandrino
MEMÓRIA ICONOGRÁFICA
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