Teu corpo – aquário de minhas ânsias –
envolto em linho e sedas de lembranças,
transita cálido em meus pensamentos
sob um feroz e líquido silêncio.
E esse rumor que dela vem me excita,
ária de sol, de sal, em minhas carnes,
latejos de emoção, laivos de êxtase.
dormes qual rio impresso na paisagem
que escorre de teus dedos feito harpas.
sobe, cresce, esparrama-se alagando,
do pensamento, as foscas alamedas.
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