após o naufrágio.
Não se tornaram
diferentes daqueles.
Mas, na vida,
muitas vezes,
não temos opções,
não temos escolha.
Vivo as sobras de um desastre
que se arrasta pelo tempo.
Não se pode apagar vivências
nem diluir saudades.
O passado é um cofre
de lembranças.
Não sei esquecer.
Não posso desligar
a chave do tempo
que continua,
que me enternece,
que me enconraja,
que me faz sofrer,
pois não sei esquecer.
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