SEM TEMA
Na brisa fresca da hora,
Quando a lua se despede da noite
E o sol agonizando no horizonte
Explode em raios luminosos!
Onde moram anônimos poetas
E uma criança faminta
Brinca de ser feliz!
Adentra em seu modesto casebre,
Está arfante, após o dia de trabalho
Na grande fábrica de suor e lágrimas.
Acariciam a magra esposa.
Depois, resignadamente,
Come a pobre ceia.
Enquanto a chuva, sem pedir licença,
Vai molhando o seu barraco.
Fecha os olhos e adormece
Porque precisa sonhar,
Apenas sonhar!
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