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quinta-feira, 3 de junho de 2010

FAZENDA ALMAS - Argentina Andrade



Ávidos por emoções que nos entremeassem o espírito, flutuando nas asas da satisfação, numa manhã incendiada pelo sol, tomamos nosso carro rumo a Boa Viagem, com destino à fazenda, de nome “Almas”.
Sonhos azuis, plenos de beleza, povoavam nossa mente. As folhas murchas das lembranças tristes pareciam cair para que nós pudéssemos somente colher as flores dos momentos felizes por que iríamos passar.
Pelo percurso, a paisagem descortinava-se diante de nossos olhos. O verde das árvores e do capim tranqüilizava nossas mentes. A jornada, apesar do sol causticante, era amenizada pela aragem que penetrava pela janela do carro. Dentro do nosso ser, algo de estranho apoderava-se invencivelmente... Não sei se pelo nome da fazenda, “Almas”. Mas nós não queríamos nos privar de uns dias alegres, nem perder parte alguma de um desejo legítimo, de desfrutarmos um fim de semana no campo. E o que fizemos foi constatar que a força inquebrantável do saber querer, aliado ao prazer de saborear aquilo que é conseguido quando é legítimo desejo, mostra na mais cristalina forma o inenarrável sabor da vitória.
O sol sorria no horizonte e parecia que zombava de nossa expectativa.
As paisagens um pouco crestadas pelo sol ainda reverdeciam formando, aqui e acolá, tapete de relva por onde a fauna corria livremente, vibrando na faixa de júbilo da natureza. Tudo parecia sonho e encanto. O sol brilhava em êxtase de felicidade, distante das dores do nosso mundo.
O céu azul, os arbustos, as árvores, o campo, nenhuma nuance, nada escapava à visão detalhista, à sensibilidade, como se fôssemos jovens artistas.
Já se aproximava a nossa chegada. A estrada adornava-se de uma vegetação maravilhosa. Ultrapassamos o pórtico de entrada da fazenda. Uma alameda larga cortava a verdura da paisagem, ambas plantadas a espaços regulares; árvores frondosas ofereciam sombra amiga, à maneira de pouso delicioso, na claridade do sol confortador.
Avistamos o casarão imponente e, na fachada, inscrições datadas de 1636. Descemos do carro e, após nos abraçarmos com os anfitriões, breves minutos passaram para que penetrássemos, por vez, o recinto radioso. Flores perfumosas, ornamentando o ambiente, embalsamavam a ampla sala; vagavam no ar suaves melodias.
Após nos alojarmos no quarto e nos refrescarmos com um revigorante banho, deliciamo-nos com uma farta refeição.
Logo que tomamos o saboroso cafezinho, recolhemo-nos à sesta. Ao chegarmos ao quarto e abrir a janela, o perfume dos frutos do pomar e das flores invadiu o aposento. A brisa penetrou pela janela aberta e acariciou-me o rosto. Senti sonolência e logo adormeci em profunda paz.

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