sexta-feira, 26 de junho de 2015
E Deus criou a mulher! -Maria Luisa Bomfim
São tantas as coisas que aprendi no
decorrer de minha vida que, vez ou outra, pego-me escrevendo em pedaços de
papel as muitas emoções que perpassam em meu corpo e em minha alma. Sinto-me intensamente
feliz por ter nascido carregando os cromossomos xx. Por esse motivo, gozo de
peculiaridades não permitidas aos portadores dos xy. Vejamos então: sendo mulher posso regar
minhas dores com lágrimas silenciosas, enganar meus medos com uma risada gostosa
e afastar minha fragilidade rezando o terço ao deitar. Quando a melancolia
aparecer, posso ouvir belas canções de amor, sonhar ser princesa como a
Rapunzel de minha infância, andar com sapatos de salto exageradamente alto e
ter a ilusão de estar mais perto das estrelas. Sendo mulher, posso carregar em meu ventre
outras almas e sentir o momento único de dar-lhes a luz, ficando cega diante da
beleza do mistério da criação.
Se
por acaso o dia aparece nublado e depois a chuva desaba, posso correr para o
meu jardim, sentir o cheirinho de terra molhada e tomar aquele banho cantando
Wave, de Tom Jobim. Com o cabelo ainda molhado, coloco um vestido azul-piscina,
passo um batom com gostinho de morango e vou ao supermercado fazer as compras
da semana.
Toda
mulher tem seus mistérios. Por natureza é mutante, ora é forte como o sol, ora
feiticeira como a lua. Pensa com o coração, age pela emoção, mas sempre vence pelo amor. Tem o poder de conectar sabedoria e feitiço
para conquistar o “bicho homem” sempre arrumando desculpas para esconder os
erros daqueles a quem ama.
Mas
realmente, o que é a Mulher?
É
aquele ser mágico que Deus criou para fazer companhia a um solitário ser chamado
Homem? É a musa terrena que inspira poetas e compositores? É a companheira, a
amante, a amiga? É a namorada que enfrenta tudo e todos para levar ao altar o
amado escolhido? Sim, a mulher é tudo isso e muito mais. Porque o mundo é
povoado por diversos tipos de mulher: a famosa, a desconhecida, a pobre, a
rica, a feia, a bonita, a bondosa, a cruel, a simpática, a emburrada, a doce, a
amarga, a competente, a incompetente, etc., etc. Enfim, mulheres, mulheres,
mulheres, todas carregando a tal decantada costela de Adão! Todas tendo mil
histórias para contar. Histórias de amores, de alegrias, de dores, de medos, de
ganhos e perdas, de humilhações e injustiças, de conquistas e saudades. Cada
uma tem a sua maneira de ser, cada uma sente a necessidade de dar forma ao seu
grito, cada uma tem o segredo da maternidade guardado no recôndito de sua alma.
Enfim, seria preciso um microscópio para ler o segredo e a alma de uma mulher
no seu estágio de mãe. E isso jamais será possível; o mais perfeito microscópio
jamais decifrará a beleza dos nove meses de espera, da gravidez de uma MULHER.
quarta-feira, 17 de junho de 2015
REUNIÃO DA AJEB-CE - JUNHO 2015
Dia 16 de junho de 2015, a AJEB-CE reuniu seus associados, às 9h30min, no salão nobre do Náutico Atlético Cearense, para sua reunião mensal.
Após os avisos de praxe, a Presidente da Coordenadoria, Nirvanda Medeiros, leu as correspondências enviadas pela Presidente Nacional da AJEB, Daisy Buazar, e pediu à Secretária, Rejane Costa Barros, que registrasse em ata um voto de pesar pelo falecimento de Auristela Azevedo, irmã da ajebiana Neide Azevedo Lopes.
Em seguida, leu os dados biográficos da escritora Tereza Porto, a palestrante do dia, passando-lhe a palavra.
Tereza Porto discorreu sobre a vida e a obra de Cecília Meireles, com muita propriedade e conhecimento do assunto, deixando a plateia concentrada e totalmente atenta, recebendo, ao final, muitos aplausos e os agradecimentos da AJEB pela palavra de Evan Bessa.
Participando do momento ajebiano, tivemos: Rejane Costa Barros, que fez a entrega de Diploma e Medalha do CONINTER à nossa Presidente de Honra, Giselda Medeiros; Vicente Alencar, com suas notícias sobre os movimentos literários, convidando a todos para o lançamento de mais um livro de Pereira de Albuquerque, a ser lançado em 14 de julho, com apresentação de Zenaide Marçal. Seguiram-se Socorro Cavalcanti, Stela e Maria do Carmo Fontenelle.
A seguir, o documentário fotográfico da nossa reunião
terça-feira, 9 de junho de 2015
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