ATUAL DIRETORIA AJEB-CE - 2018/2020

PRESIDENTE DE HONRA: Giselda de Medeiros Albuquerque

PRESIDENTE: Elinalva Alves de Oliveira

1ª VICE-PRESIDENTE: Gizela Nunes da Costa

2ª VICE-PRESIDENTE: Maria Argentina Austregésilo de Andrade

1ª SECRETÁRIA: Rejane Costa Barros

2ª SECRETÁRIA: Nirvanda Medeiros

1ª DIRETORA DE FINANÇAS: Gilda Maria Oliveira Freitas

2ª DIRETORA DE FINANÇAS: Rita Guedes

DIRETORA DE EVENTOS: Maria Stella Frota Salles

DIRETORA DE PUBLICAÇÃO: Giselda de Medeiros Albuquerque

CERIMONIALISTA: Francinete de Azevedo Ferreira

CONSELHO

Evan Gomes Bessa

Maria Helena do Amaral Macedo

Zenaide Marçal

DIRETORIA AJEB-CE - 2018-2020

DIRETORIA AJEB-CE - 2018-2020
DIRETORIA ELEITA POR UNANIMIDADE

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

EVAN BESSA: ANIVERSÁRIO E LANÇAMENTO DE LIVRO



No último dia 30 de outubro de 2017, a Ajebiana Evan Bessa reuniu a Família e um grupo de amigos, no Dallas Grill, para comemorar mais um ano de vida e fazer o lançamento de mais um livro de sua autoria, intitulado Mergulhos Existenciais (Poesia), com afetuosa dedicatória à Princesa dos Poetas do Ceará, Giselda Medeiros. Consta também da abertura do livro um preito de gratidão às amigas , companheiras de trabalho, Helenira Limaverde e Lúcia Negreiros. Presente estava a Diretoria da AJEB-CE.

A cerimonialista, Arleni Portelada, acolheu, gentilmente, a todos os convidados, ocasião em que teceu ligeiros comentários sobre a Autora aniversariante e sua obra.

Seguiram-se as falas de Evan Bessa, a anfitriã; em seguida, Giselda Medeiros e Francinete Azevedo, que fez a apresentação da obra.

Foi realmente um supimpa final de tarde!


A FALA DE GISELDA MEDEIROS

 Ligeira apresentação de “Mergulhos Existenciais”, de Evan Bessa



A escritora Evan Bessa, já amplamente conhecida no mundo da literatura infantil, traz-nos, hoje, no dia de seu aniversário, um belo mimo. Trata-se de mais uma obra. Desta feita, “Mergulhos Existenciais”, em cujas palavras constantes do prólogo, insiste em dizer: “escrevo poemas por uma necessidade de extravasar emoções, liberar a catarse, mesmo tendo consciência da minha inabilidade acerca do gênero, que considero muito difícil. No entanto, sou uma pessoa ousada e tento superar desafios, no tocante a determinadas fragilidades que julgo possuí-las”.
Entretanto, ao analisarmos sua poesia, constatamos exatamente o contrário. A Autora de “A Vida nas Asas do Tempo”, seu livro de estreia no gênero, pisa, habilmente, a passarela da Poesia, chegando com classe, com passo firme, como quem já conhece os caminhos e desvãos desta lúdica e misteriosa passarela.
A religiosidade, a família, o tempo, em sua inexorabilidade, a vida e o homem, com seus dramas existenciais são a matéria-prima, com a qual Evan Bessa trabalha seu universo poético, sabendo que a existência é uma brutal condenação do homem a um permanente confronto com as coisas inevitáveis. Por isso é necessário um permanente estado de vigilância. Eis aí por que os poetas são imprescindíveis. Eles nos induzem a descobrir o Belo e, assim, podermos desfrutar a existência em toda a sua plenitude, na busca de novos mundos, onde possamos pairar acima de todas as coisas, mas conscientes de nossa finitude.

Evan Bessa explora os dramas sociais, com a mesma segurança de que se reveste quando trabalha a saudade, o amor, a solidão, o metafisicismo, os temas religiosos e familiares, exercícios com os quais a poetisa denuncia as grandes injustiças sociais, a violência, a discriminação. E, como todo criador (conforme dissemos na apresentação de “A Vida nas Asas do Tempo”) procura trabalhar sua palavra como forma de libertação, como alimento necessário, como maneira de superar as dores e angústias existenciais, como uma procura incessante de paz e harmonia, conforme ela mesma afirma. E nós, os outros, com nossas diferenças, por certo, haveremos de chegar ao consenso de que a palavra é, na realidade, a nossa principal ferramenta para a compreensão do mundo e dos seres. E é com ela, a palavra, como assevera Nietzsche, que o homem dança sobre todas as coisas. Bendita seja a Palavra!

Muito obrigada
Giselda Medeiros 
                                                           
                                                                                                                                       30/10/2017

                                                                                                       

sábado, 18 de novembro de 2017

NOSSA PRESIDENTE, GIZELA NUNES DA COSTA, HOMENAGEADA

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As ajebianas em noite de homenagem ao Dia da Literatura Cearense. As amigas Rosa Firmo Bezerra e Gizela Nunes da Costa (nossa atual presidente), homenageadas pela Assembleia Legislativa do Ceará. Eu e a amiga Elinalva, prestigiando-as, em nome de toda a AJEB-CE. Foi uma bela noite! Parabéns às ajebianas homenageadas.

sábado, 11 de novembro de 2017

TARDE DE CONFRATERNIZAÇÃO DA AJEB, COM LANÇAMENTO DA ANTOLOGIA "PALAVRAS" 2017


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Maravilhosa tarde de confraternização de escritoras e poetas sócias da Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil presentes no Coffee Break do Memorial da Livraria do Globo.Com, entrega de Certificado de participação de autoras Ajebianas na Antologia Anual Palavras 2017 - AJEB e presença no lançamento e Sessão de Autógrafos na 63a. Feira do Livro de Porto Alegre-RS. A Entrega de Certificados pela dinâmica, dedicada e afetiva escritora e poetisa Maria Odila Menezes, Presidente Nacional e RS, Coordenadoria Regional. E Evanir Plaszewski, Adélia Einsfeldt, Astrid Kampf Beutler, Daizi VallierEliane Tonello, Adélia Einsfeldt,, Adilar Signoni, Jussara Nodari Lucena, Hilda H.Flores, Ivanise Mantovani , Moacyr Flores, Lisete Bertoto, Marinês Bonacina, Mariza Álvares, Astrid Kampf BeutlerNoely Luft, Soninha Maria Athayde, Teniza Spinelli, Soninha, Porto, Claudete Silveira,Patrick Correa.
                                                                       (Elizabeth Remor)


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quinta-feira, 2 de novembro de 2017

POSSE DOS NOVOS SÓCIOS HONORÁRIOS DA AJEB-CE



Reunião da Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil – AJEB – Coordenadoria do Ceará, 

Foram  empossados os novos Sócios Honorários: Angela Gutiérrez. Edyr Rolim, José Augusto Bezerra, Francisco Lima Freitas e José Batista de Lima, saudados, respectivamente, por Giselda Medeiros, Rita de Cássia Araújo, Francinete Azevedo e Rejane Costa Barros.

Após cada saudação foram entregues os seus diplomas e distintivos.

A AJEB está de parabéns. Foi um sucesso a solenidade!



MEMÓRIA FOTOGRÁFICA

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DISCURSO

Saudação ao Sócio Honorário Batista de Lima na Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil – AJEB – Coordenadoria do Ceará
          Janeiro é um mês que não sossega. Outubro também não e esse outubro inquietante e buliçoso traz outras homenagens em nossa Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil – AJEB – Coordenadoria do Ceará, onde mais uma vez sinto-me honrada em poder saudar um querido amigo e valoroso representante da nossa literatura cearense.
O mês de outubro possui fatos marcantes na História da Humanidade, como um mês em que alguns inventos tecnológicos mudariam de vez os desígnios da história do homem. Traz a inauguração da primeira linha telefônica interurbana entre duas cidades, a criação da lâmpada elétrica, por Thomas Edison, e foi em outubro também que o médico William Thomas Morton utilizou pela primeira vez o éter como anestésico em uma cirurgia, instaurando uma nova era da Medicina. Em outubro, Jorge Amado lançou seu primeiro romance, O País do Carnaval, no ano de 1931, coincidindo com a inauguração da estátua do Cristo Redentor no Corcovado. Foi também no dia 05 de outubro do ano de 1789 que o povo parisiense invadiu o Palácio de Versalhes. Estava instaurada a Revolução Francesa. A expedição comandada pelo navegador Américo Vespúcio chegou à foz de um enorme rio. Os exploradores o batizaram de Rio São Francisco, pois era neste dia, comemorado o dia do Santo, em 04 de outubro de 1501. No ano de 1517, Martinho Lutero prega suas 95 teses na porta da Igreja de Wittenberg, marcando o começo da Reforma Protestante na Alemanha. Vocês devem estar se perguntando por que resolvi falar sobre esses acontecimentos.
Tão somente para mostrar que outubro é também um mês que não sossega, e nos remete a um fervilhar de emoções e prazerosas entregas. O nosso homenageado de hoje é assim, se entrega de corpo e alma em tudo o que se propõe a fazer e nunca sossega, não se aquieta. Que bom!
Ele é José Batista de Lima, homem vocacionado para as letras e que sabe dizer de forma bela o que a literatura traduz em nossos sentimentos de leitores ávidos por suas publicações, sejam em prosa ou em verso. Traz a nós, somente o essencial, de forma expressamente objetiva e curta, sem nos cansar, nem entediar. Batista de Lima mantém entranhada consigo a oralidade sertaneja, essa que nos encanta e nos relembra o ar de mistério do cheiro da infância na casa dos avós, pois muitos de nós, temos raízes avoengas e lembramos do chão nordestino que pisamos e aprendemos a amar desde cedo.
É de Lavras da Mangabeira. Lavras é um município brasileiro do estado do Ceará localizado na região metropolitana do Cariri. Destaca-se por ser a terra de dona Fideralina Augusto, mulher de destaque do coronelismo nordestino.
Os seus maiores representantes na área da cultura são os músicos Gilberto Milfont e Nonato Luiz, a artista plástica Sinhá d'Amora e os escritores Filgueiras Lima, João Clímaco Bezerra, Dimas Macedo, Linhares Filho e o nosso homenageado de hoje, Batista de Lima.
Estudou no Seminário do Crato e concluiu o primeiro grau no Colégio José Waldo Ribeiro Ramos, em Fortaleza. O segundo grau fez no tradicional Colégio Liceu do Ceará e aos 26 anos, graduou-se em Letras pela Faculdade de Filosofia do Ceará, em 1975, e em Pedagogia pela UECE, em 1981. Especializou-se em Teoria da Linguagem pela UNIFOR. É Mestre em Literatura pela Universidade Federal do Ceará. No ano de 1993 a SECULT publicou sua dissertação sobre Moreira Campos: A Escritura da Ordem e da Desordem. Que até hoje representa excelente fonte de pesquisa sobre este que foi o maior contista cearense que tivemos, o Mestre Moreira Campos.
Batista de Lima, todos sabemos que você é compromissado com seu ofício de educador e nos orgulhamos do excelente escritor que és, pois através de seus sublimes escritos nos tornamos leitores melhores e apuramos, ainda mais, o nosso vocabulário. Professor comprometido com o aprendizado de seus alunos ama exercer o Magistério. Escritor premiado venceu em novembro de 2014 a 17ª edição do Prêmio Osmundo Pontes de Literatura na categoria poemas com o Livro Concerto para Espantos. Reconhecido como um dos maiores escritores da literatura cearense na contemporaneidade, laureado nesse Prêmio pela segunda vez, em categorias distintas, pois no ano de 2001venceu na categoria contos com o Livro Janeiro é Um Mês Que Não Sossega. Batista se diz surpreso com sua poesia e sabe que ela precisa ser trabalhada, continuada e lida. Famoso pelos contos que escreve, não esconde sua predileção pela poesia e fala que o conto é algo externo enquanto a poesia é a exposição do íntimo e por isso, dá-lhe tanta satisfação. É membro da Academia Cearense de Letras, da Academia Cearense da Língua Portuguesa, da Academia Lavrense de Letras, da Academia Fortalezense de Letras e da Academia de Letras e Artes do Nordeste Brasileiro. Em 1998 recebeu na Câmara Municipal de Fortaleza, a Medalha Boticário Ferreira e em 2016, o Título de Cidadão de Fortaleza também na Câmara Municipal de Fortaleza. É detentor de vários prêmios literários, por merecimento.
Um dia sonhou ser padre, mas seu amor por Fortaleza o fez deixar de lado esse desejo e entregar-se nos braços da cidade amada e caminhar por suas veredas a descobrir seus doces mistérios e encantos. Começou a trabalhar em Fortaleza no ano de 1967, aos 17 anos. Tornava-se professor de Língua Portuguesa, a última flor do Lácio, inculta e bela, como nos diz Olavo Bilac e lá se vão 50 anos de Magistério.
Batista é um eterno aprendiz e por isso, está sempre em total processo de transformação e engrandecimento pessoal. É movido por paixões e emoções e sabe transitar nesses territórios com maestria e leveza.
Nutre com a UNIFOR um caso de amor que data de quatro décadas.
Chegou a Diretor do Centro de Ciências Humanas e sempre tem êxito em seu trabalho, porque trabalha em equipe e compartilha com seus pares de todas as ações e execuções que elas necessitam.
Há dez anos mantém uma coluna no Jornal Diário do Nordeste, sempre às terças-feiras onde relata temas relevantes à literatura e onde, em muitos casos, escreve sobre o que os nossos escritores têm produzido.
Tenho o enorme prazer de ter meu livro de estreia, Águas do Tempo, apresentado pelo amigo Batista de Lima num texto em que ele dissecou minha alma de poeta e aos meus poemas com plena lucidez e encantamento, dando cores e sabores a esta publicação que teve uma aceitação fantástica entre os grandes nomes da poesia cearense. Nunca terei palavras suficientes para agradecer a você, meu amigo, tanta generosidade. Numa passagem de sua apresentação ele diz: “Seus poemas, mesmo crivados por motivações de tempo, voltam-se para as sinestesias que emanam da natureza. É importante o desfrute dessa ecologia como forma de se camuflar enquanto possível for, do estigma do efêmero. A cor para esse tempo, nos poemas de Rejane, é a azul, é o infinito captado pelas possibilidades verbais. A palavra pode mediar a ânsia do criador com a imensidão do firmamento como forma de dar sentido à pequenez humana. A consciência dessa pequenez é que leva à conclusão de que o “tempo é carne exposta (...) o tempo é para ser lembrado e vivido, sendo luz ou urtiga, ruína ou vitória/ o tempo é cravo brotando em quintais/dando cor ao abandono e fibras à fome/ e é neste tempo que teimamos em morar”!
Saudá-lo, meu amigo Batista de Lima, traz para minha alma de poeta, uma extrema felicidade. Somos moldados pelo barro da poesia e esta, por certo, já nos salvou de vários momentos inquietantes e de alguns exageros. O cearense é uma raça ousada e forte, não sente medo das pelejas que precisa enfrentar e você, ultrapassa os limites das ousadias, pula do abismo com a certeza de que o salto e a vertigem trarão esperanças e novos sentimentos. E assim vamos a cada dia admirando-o e respeitando-o por sua impecável conduta e sua elegante inteligência, que nos comove e nos orgulha.
Batista de Lima diz que “Você precisa cismar o mundo para poder escrever poemas. Se você não tiver uma revolta, se não sentir falta de algo, você não faz. Eu sinto uma falta de ir para o mundo. Então, eu me espanto e faço poesia”.
Trago a vocês, o poema que escrevi para ele e consta em meu Águas do Tempo.
Lavoura da Escritura
O sussurro das marés anuncia o cheiro,
o gosto, o tato, o riso,
e em teu rosto, a chuva escreve ofícios
de outras pátrias.
As léguas de tua estrada se medem pelo sol

numa intensidade de silêncio e frio,
tuas roças plantam hectares de letras e sons
e num ímpeto, ergues o dedo em riste
apontando o mapa do horizonte.
O luar esqueceu as vogais
e entre sílabas e espumas
as horas vão-se, e dentro da noite
fica o verbo,
este solitário viajante que se veste de música.
Em ti, o poema é doação, é mistério, cumplicidade
a pura entrega do que é segredo e silêncio
descompassando as vozes em desbotados gestos
e no sumo das horas, sorvemos a vida
adubada com palavras perdidas
flutuando nas sombras da tua lavoura.

Seja, pois, muito bem-vindo à categoria de Sócio Honorário da Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil – AJEB – Coordenadoria do Ceará, Mestre Batista de Lima.
                                                                       Rejane Costa Barros
Fortaleza, 17 de outubro de 2017.

Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil – AJEB – Coordenadoria CE


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DISCURSO

  O  FENÔMENO  LIMA  FREITAS                                

                                                            
A denominação de “fenômeno” atribuída ao escritor Francisco Lima Freitas pode parecer exagerada na concepção do leitor, mas não para o colegiado da ALMECE – Academia de Letras Municipais do Estado do Ceará, que o tem como dirigente maior, e que é sabedor do seu empenho, de sua esmerada dedicação ao Silogeu.
Nascido em Capistrano-CE, no dia 22 de outubro, filho de José Clementino de Freitas e de Maria Brígida de Freitas, desde cedo, demonstrou interesse pela tribuna, vivia a discursar em casa, com a empolgação dos grandes oradores. Não obstante, ter nascido no sertão, à mercê dos reveses da natureza, ele não traz no relicário, lembranças amargas. A sua meninice foi coroada pelas fantasias próprias da idade, sedimentadas no amor e no respeito ao próximo.
A juventude foi vivida no Seminário Seráfico de Messejana-CE, e no Seminário de Nossa Senhora em Manhumirim-MG, o que lhe favoreceu, além do aprendizado intelectual, o disciplinar, responsável pela gama de valores que dignificam sua personalidade.
Há entusiasmo em tudo que faz, seus livros, em número de cinco, revelam o cronista, o contista, o jornalista – articulista, enfim, em qualquer gênero literário que se faça conhecer, mostra-se um homem comprometido com o seu tempo, notificando as emoções do dia-a-dia, inclinado a mudanças geradoras do progresso, afeito a manifestações ordeiras que favoreçam o bem-estar da coletividade.
O orador Lima Freitas, discípulo fidedigno da eloquência mauriciana, deixa-nos perplexos pelos arroubos de seus pronunciamentos, seja qual for o tema evidenciado.
O “fenômeno” advém da sua obstinação, ousadia, em querer hastear a bandeira almeceana nos mais surpreendentes recantos desse nosso Brasil, revelando o potencial literário do colegiado, registrando a sensibilidade do cearense tão marcante em suas produções literárias. E vai mais além, Lima Freitas é exemplo de coragem, determinação, persistência, otimismo, uma fortaleza de valores morais que reforçam a autoestima, por isso, intemerato, em momento algum, deixa-se abater pelos “desencantos” que povoam a estrada do destino. 
Seu esforço abnegado em prol do crescimento e da propagação da Arcádia, já lhe custou a renúncia de comodidades inerentes a uma fase da vida que, para alguns, pontilham os privilégios. Para ele, no entanto, trabalhar pelo engrandecimento das letras alencarinas, mormente, pela valorização da ALMECE, é questão de honra, simplesmente.
Outra qualidade admirável, enobrecedora de seu caráter é o reconhecimento, a gratidão. Repetidas vezes, registrava em seus pronunciamentos, dentro e fora da Casa de Juvenal Galeno, o apoio recebido do insigne diretor, Dr. Alberto Galeno a quem denominava de “o protetor das letras cearenses”. E não se limitava aí, o seu preito de gratidão, ao se reportar à fundação da ALMECE, louvaminhas eram dirigidas à saudosa Cândida Santiago Galeno, a nossa Nenzinha Galeno, responsável pela iniciativa brilhante de instalar na terra de Iracema, um segmento da Academia de Letras Municipais do Brasil, sediada em S. Paulo.
Surgiu então, a ALMECE e o compromisso do presidente Lima Freitas firmado. Continuou com o trabalho dos seus antecessores, numa visão mais otimista e ousada, e dentre outros objetivos alistou, decisivamente, o de realçar o brilho do Silogeu, muito além dos “verdes mares”.
Essas iniciativas  tornaram-no distinto entre os demais pares, e como um raio fulminante, suas palavras exerceram poder de atração sobre nós outros, que o seguimos, confiantes, coesos, na perspectiva de dias “cheios de graças” para a “ascendente ALMECE.”
Aponte-nos Senhores, alguém que, nos dias de hoje, ao assumir esse tipo de atividade, tenha que empenhar as vinte e quatro horas de seu tempo, simplesmente, para propagar o Silogeu, comprometendo até sua vida familiar?
Parabéns, fenômeno Lima Freitas! Nessa cruzada literária, meritória, conte conosco, sempre!  

Obrigada.
Francinete Azevedo    


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DISCURSO

SAUDAÇÃO À ANGELA GUTIÉRREZ

Recebemos da Presidente da Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil, AJEB-CE, Gizela Nunes da Costa, a nobre incumbência de saudar e conduzir à Galeria de Sócios Honorários desta entidade, a notável Escritora, Angela Gutiérrez.

De início, perguntamos, Senhoras e Senhores: Será fácil tarefa saudar, a contento, uma escritora de escol e, ainda, quando esta é nossa grande amiga? Sabemos que muitos dirão “sim”, sem titubear. Outros, já, oscilarão diante da possibilidade de ser atribuído o discurso como uma peça hiperbólica de louvação.

No entanto, abalizados pela certeza de que todo o nosso meio literário conhece a Autora de O Mundo de Flora e reconhece nela a notável romancista, a sensível poeta, a vigorosa contista, a excelente ensaísta, a requisitada conferencista e articulista, aceitamos, cheios de afeto e honraria, a nobre missão.

Por isso, estarmos aqui, com o coração à mostra, a alma a derreter-se de ternura e o pensamento a aflorar repleto de palavras em saltitantes alegrias.

Tudo isso para alcançar-vos o âmago, querida Angela, onde sabemos que repousará, em doce acalanto, a nossa satisfação por estares, de agora em diante, alinhada em nossas fileiras ajebianas, enriquecendo-nos.

Angela Maria Rossas Mota de Gutiérrez nasceu sob a resplendência do sol da Terra de Iracema, de cuja luz retira o brilho e a fecundidade com que nutre sua criação literária.
Construiu sua vida acadêmica na Universidade Federal do Ceará, onde exerceu o magistério em literatura, realizou pesquisas, especialmente sobre Alencar, Machado, Vargas Llosa, Euclides e os temas Canudos e Fortaleza Antiga.

Participou da gestão universitária, como coordenadora-fundadora do Programa de Pós-Graduação em Letras, diretora-fundadora do Instituto de Cultura e Arte e diretora da Casa de José de Alencar. Tem Mestrado em Educação e Doutorado em Letras.

Membro da Academia Cearense de Letras, do Instituto do Ceará (Histórico, Geográfico, Antropológico), publicou O mundo de Flora (Prêmio Estado do Ceará); Canção da meninaAvis rara; Luzes de Paris e o fogo de Canudos;  Os Sinos de Encarnação (Prêmio Osmundo Pontes de Literatura); e O silêncio da penteadeira.

Por mérito, quer pela excelência de suas atividades profissionais, quer pela fecundidade de sua obra literária, foi-lhe conferido, em 2016, em festa memorável, o Troféu Sereia de Ouro.

Quando tivemos a ousadia de comentar “O Mundo de Flora”, livro indicado para o vestibular, assim nos expressamos neste excerto:

(...) Ler O Mundo de Flora é adentrar outro mundo, misto de realidade e ficção, alegrias e tristezas, vida e morte, sonhos e desesperanças, encontros e desencontros, de tudo um pouco, de que a mão de Ângela se plenifica para recriá-los e nos presentear, escoimado do lugar-comum. Aí, então, tudo se renova, tudo renasce com as cores da infância, vivas, naturais, como num conto de fadas.

Angela Gutiérrez aplica o tempo em sua narrativa como se ele fosse algo que, a um simples fechar e abrir de olhos, se faz e se desfaz como as nuanças de um arco-íris, numa tentativa de provar a insustentabilidade do tempo. Além do mais, a interioridade dos diálogos, as intervenções repentinas, a interseção do real com o imaginário, o fluxo da consciência, elementos necessários para se analisar o tempo dentro de uma obra, tudo isso se apresenta na mais perfeita harmonia, aliada ao discurso vigoroso da Autora, que atribui, também ao tempo, os valores afetivos, intuídos pelo “eu” de cada personagem; e isso mostrado numa simultaneidade de passado e presente, na vivência das personagens em suas espessuras individuais.

Muito mais poderíamos dizer sobre Angela Gutiérrez, mas, agora, urge encerrar estas palavras; simples em sua urdidura, mas imponentes depois de captarem o brilho e a competência de nossa homenageada.

Finalizemos, pois, com este poeminha que lhe fiz, após a leitura da obra “Canção da Menina”, e publicado no meu livro “Tempo das Esperas”.

VOO DO PÁSSARO
                                (à Angela Gutiérrez)

          Sairei por aí
          a sobrevoar as campinas
          do sonho.
          A vida é breve...
          E leve, a “Canção da Menina” - 
          - voo do pássaro
          sobre a febre
          da máscara do tempo.

Sede bem-vinda, Angela! A AJEB, há muito, esperava por este excelso momento.
Obrigada.
Giselda Medeiros
17/10/2017
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DISCURSO


                UMA  SINGELA  HOMENAGEM 
                ao 
                Dr. JOSÉ AUGUSTO BEZERRA

                                              
Digníssimos Senhores:

Sempre que piso esse chão ornado de sabedoria, o da Academia Cearense de Letras e assumo a tribuna para cumprir atribuições que me são conferidas pela AJEB, rogo ao meu Deus discernimento para desenvolvê-las, habilmente.
E hoje, nesta manhã feliz, a nossa homenagem realça um cearense de Alto Santo, de nome: José Augusto Bezerra. 
Formado em Administração de Empresas pela Universidade Federal do Ceará, em 1975, embora tenha iniciado o Curso na Universidade de Pernambuco. Participou de Seminários de Marketing Avançado em São Paulo, em 1980 e no mesmo ano foi instrutor do primeiro Seminário de Marketing em Fortaleza. Em 1985, participou do Seminário de Marketing do Futuro, na Holanda. Foi dirigente Regional da Philips do Brasil e Professor de Teoria das Organizações na Universidade Estadual do Ceará, por curto período.
Na qualidade de bibliófilo, iniciou em 1960 a formação de uma extensa biblioteca, que conserva mais de 40.000 mil livros e documentos raros. E sobre o tema “bibliofilia” realizou palestras, debates, entrevistas, exposições e escreveu vários ensaios.
Foi Convidado de Honra do I Encontro Mundial de Bibliófilos realizado no Brasil, em 2012. É autor do romance épico “O Espírito do Sucesso” baseado na vida de Alexandre, o Grande, texto de vestibular na Faculdade Farias Brito. Ensaísta e Coordenador dos Arquivos do Barão de Studart, onde se encontra registrado o resgate do acervo do grande documentalista cearense e brasileiro Haydn, Mozart e Neukomm na Corte Real do Rio de Janeiro ( de 1817-1821); autor de “Uma História do Brasil em Manuscritos” (edição bilíngue: português-inglês), com o qual conquistou o primeiro prêmio da Academia Portuguesa de História, no concurso “A Presença de Portugal no Mundo”.
Tem colaborado com as Revistas da Academia Cearense de Letras; do Instituto do Ceará, Scriptorium, da ABBi; Policromias da AJEB; teuto-brasileira - Tópicos ( com texto publicado em alemão, sobre a Impressão Régia).
Principais Honrarias:  Medalha Cultural José Mindlin; Medalha do Boticário Ferreira; Prêmio Patativa de Arte e Cultura; Medalha do Centenário de Rachel de Queiroz; Medalha Barão de Studart; Troféu Sereia de Ouro; Medalha D. João V da Academia Portuguesa da História.
Tomou posse na Academia Cearense de Letras em 2010, na Cadeira de nº 12, cujo Patrono é Heráclito Graça, substituindo J.C. Alencar Araripe, tendo sido saudado pela acadêmica Ângela Gutierrez. Foi presidente do Instituto do Ceará e da Associação Brasileira de Bibliófilos; e da Academia Cearense de Letras. É membro da Academia Fortalezense de Letras; da Academia Cearense de Retórica; da Academia Maçônica de Letras, da Academia Metropolitana de Letras; da Academia Cearense da Língua Portuguesa, da Academia Portuguesa da História, de Lisboa; Sócio Honorário da Casa de Juvenal Galeno.   
Digníssimos Senhores Ajebianos e Convidados:
Apresentamos o que já é do conhecimento de todos, parte do curriculum vitae do nosso homenageado, sua competência e profissionalismo no desenvolvimento de diversas atividades sociais e culturais, que vem exercendo ao longo dos anos.
No entanto, pondo de lado, as formalidades da saudação, vislumbramos Senhores, a pessoa José Augusto Bezerra. Um nome composto e de origens diferentes. O José nos traz à memória, o nome do esposo da Virgem Maria – “aquele que protege, guarda e assume”.   E Augusto é “o sagrado, o consagrado, o venerável, o elevado”.
Será que o nome faz a pessoa ou a pessoa faz o nome?
Por que será que Jesus Cristo renomeava seus profetas?
Provavelmente, nunca chegaremos a uma explicação à altura da curiosidade sugerida pelas ciências exotéricas, pelas crenças milenares, pela Astrologia e as repetições familiares das homenagens aos antepassados. Mas, será que o nome do nosso homenageado foi escolhido por Jesus Cristo?
José Augusto é pessoa admirável por sua distinção e elegância no trato para com o próximo, até com aqueles menos favorecidos pela sorte. Sua vasta cultura, seus títulos honoríficos não deslustraram a simplicidade, a modéstia que lhe dignificam o caráter. É um “gentleman” na convivência com seus pares, com os amigos. É persona grata onde quer que esteja!
É persona grata no cenário da vida!
Parabéns, Dr. José Augusto Bezerra! Deus o abençoe!


Muito Obrigada!  

Francinete Azevedo 


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quarta-feira, 1 de novembro de 2017

ELEIÇÃO NA ASSOCIAÇÂO DE JORNALISTAS E ESCRITORAS DO BRASIL - AJEB




A Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil-AJEB, ontem, dia 31/10/2017, teve uma tarde memorável, no Café do MARGS, com a nomeação da Coordenadoria da AJEB para o biênio de 2018/2020. 

Após cumprir sua gestão de quatro anos, Maria Odila Menezes nomeou a colega Escritora e Artista Plástica Evanir Plaszewski, para presidir a Coordenadoria da AJEB do Rio Grande do Sul, a qual foi aclamada por unanimidade pelos membros da Diretoria que estavam presentes. 
Sua posse será em março de 2018. 

Demostrando a intenção de cumprir o seu mandato de quatro anos, Maria Odila Menezes foi reeleita por unanimidade para dar continuidade ao seu trabalho na Presidência Nacional até abril de 2020, quando a AJEB estará completando 50 anos.


VEJAMOS O REGISTRO ICONOGRÁFICO










VIVA A AJEB!!!