ATUAL DIRETORIA AJEB-CE - 2018/2020

PRESIDENTE DE HONRA: Giselda de Medeiros Albuquerque

PRESIDENTE: Elinalva Alves de Oliveira

1ª VICE-PRESIDENTE: Gizela Nunes da Costa

2ª VICE-PRESIDENTE: Maria Argentina Austregésilo de Andrade

1ª SECRETÁRIA: Rejane Costa Barros

2ª SECRETÁRIA: Nirvanda Medeiros

1ª DIRETORA DE FINANÇAS: Gilda Maria Oliveira Freitas

2ª DIRETORA DE FINANÇAS: Rita Guedes

DIRETORA DE EVENTOS: Maria Stella Frota Salles

DIRETORA DE PUBLICAÇÃO: Giselda de Medeiros Albuquerque

CERIMONIALISTA: Francinete de Azevedo Ferreira

CONSELHO

Evan Gomes Bessa

Maria Helena do Amaral Macedo

Zenaide Marçal

DIRETORIA AJEB-CE - 2018-2020

DIRETORIA AJEB-CE - 2018-2020
DIRETORIA ELEITA POR UNANIMIDADE

terça-feira, 31 de dezembro de 2013

FELIZ ANO NOVO, QUERIDOS AJEBIANOS!



Feliz Ano Novo!
Giselda Medeiros

O ano começa...
Uma nova luz te chegará
pela primeira aurora.
E teus sonhos serão sóis,
que hás de conservar ardendo,
sempre em chamas.
Eles te impulsionarão,
da aurora ao arrebol de cada dia
da tua vida!
A  felicidade, então, te sorrirá,
em asas e plumas,
mesmo na languescência
dos poentes...
E A LUZ!
A luz do teu sonho
virá, sempre,
pela madrugada sangrenta,
e desabrochará,
 linda e majestosa,
em pétalas!
Faça-se a Luz!

Feliz Ano Novo para você!

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

AJEB - FELIZ NATAL



A AJEB deseja a todos os seus associados, amigos e leitores desse blog um FELIZ NATAL! Que as bênçãos de luz irradiadas das mãos do MENINO-JESUS caiam sobre cada um de nós, trazendo-nos paz, harmonia, amor e felicidades.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

NIRVANDA MEDEIROS LANÇA LIVRO

A Presidente da AJEB-CE, Nirvanda Medeiros, lançou seu segundo livro, Vivenciando Passos:  Um  caminho  construído  com  amor, dia 27 de novembro de 2013, no Náutico Atlético Cearense, em evento dos mais prestigiados, com apresentação do jornalista Vicente Alencar.
Confiram as fotos e, ao final, leiam as palavras da autora, em seus agradecimentos.



















VIVENCIANDO PASSOS – Um caminho construído com amor.

        Boa Noite, prezadas autoridades que  compõem  a mesa principal, que saúdo em nome do Presidente da Academia de Retórica, Dr. Mauricio Benevides, meu dileto amigo e compadre; autoridades de outras arcádias presentes; confrades, confreiras, meu companheiros, companheiras do Lions Clubes, amigos, amigas e familiares.
        Cada  manhã  que  chega  traz  a explosão  de  grandes  projetos  dentro   de  cada  um  de nós,  com  promessas  a  cumprir  o  que  planejamos.
        Procure dar o mais que puder... Uma boa palavra; Um sorriso, um pensamento generoso... E você há de sentir em seu coração a grande verdade: é muito melhor dar que receber! Confiemos nessa força que habita dentro de cada um de nós, dando-nos vida e coragem.
        Lembro Clarice  Lispector:
       “DIZEM QUE  A   VIDA  É  PARA  QUEM  SABE VIVER,   MAS  NINGUÉM  NASCE PRONTO.
       A VIDA    É  PARA QUEM  É  CORAJOSO   O SUFICIENTE  PARA ARRISCAR   E HUMILDE  O BASTANTE  PARA  APRENDER”. 
        Daí, a  nossa razão de ter coragem  e  de ter humildade  em pensar,  refletir  e  de criar  coisas  novas, de ser sábia,  portanto, somos dotados  de inteligência,  de raciocínio, além de  sermos capazes de  fazer  cultura.
        A vida é um encanto de beleza!
        Tenho certeza de que, assim, a vida se transformará num hino de ação de graças ao  PAI  TODO PODEROSO. Fiquemos atentos!
        Confirmamos   as  palavras de  José  Saramago:
       “Somos   todos  escritores,  só que  alguns escrevem  e  outros  não”.
       Repito, há necessidade  de ter coragem  e  de ter  humildade,  para podermos  parar, pensar  e  escrever  algo  que está dentro  de cada  um de nós. Nossos sonhos, pensamentos!
       O pensamento é a maior força criadora que existe sobre a terra.
       Não   é  difícil,  é só começar  e resolver:  escreva,  escreva ,  rabisque,  pesquise, torne  o imaginário quase realidade.
       Plante semente de otimismo e de amor para colher frutos doces da alegria e da felicidade.
       Palavras de Rubem Alves;  
      “Um   livro  é um  brinquedo  feito  com  letras.  LER  É  BRINCAR!”
       Há necessidade de  ter coragem de começar a escrever  e humildade para  ouvir  as  críticas  construtivas  ou  destrutivas.  Ter certeza de que somos  seres  únicos. Cada um com sua liberdade. 
       Acredito que seja  felicidade, quando se  sabe  que  o  outro  leu  e  comentou.
       Assim, como os universos foram criados pela palavra de Deus, assim, também,  nossos pequenos mundos foram criados pelas nossas palavras.
       Tudo é aprendizagem!
       Sinto – me feliz, nesta noite de profunda   significação, ao lado de meus amigos, amigas e familiares.
       Para mim é   motivo  de  alegria  de ter tido  a  coragem de  lançar  mais um  livro  escrito  com  muito  amor, que  representa   uma  vida  saudável,  cheia de  harmonia  e  muita  paz.
        Escrevo e falo com simplicidade; aprendi com meus pais e continuei como professora de crianças.
        Escrevi VIVENCIANDO  PASSOS:  Um  caminho  construído  com  amor! Foram  felizes dias escrevendo. 
        Registramos, aqui,  com satisfação,  e  ao mesmo  tempo,  agradecemos  a  nossa  escritora  e  Presidente  de Honra  da AJEB ( Associação de  Jornalistas  e  Escritoras  do Brasil) Giselda  Medeiros, que,  com  presteza  e  sabedoria,  fez  a  revisão  dos textos, e,  para completar  escreveu  a  apresentação.
        Agradeço ao  nosso arquiteto Claudemir Sousa, que carinhosamente   criou  a  capa de  nosso livro.
        Agradeço a  gentileza do nosso amigo, escritor  e jornalista Vicente Alencar,  que, com sua brilhante  fala,  fez  a  apresentação do livro.
        À Editora  Premius,  na pessoa do CL do Lions Clube Fortaleza  Jangada  e Confrade Francisco  de Assis  de Almeida  Filho, pelo projeto gráfico. E,  para completar,  fez uma sábia mensagem.
        Ao Náutico Atlético Cearense, na pessoa de seu Presidente Pedro Jorge   Medeiros,  que nos  acolhe  com muita delicadeza e presteza  de seus funcionários.
        Destaco a  alegria de  contar com as presenças  dos Companheiros, companheira e domadoras  do Lions Clube Fortaleza Fátima e dos companheiros, companheiras  dos outros clubes que fazem parte do Distrito LA4; a todos o meu reconhecimento pelas presenças.
         Aos confrades e confreiras das Academias a que pertenço:
         Academia Leonística  de Cultura  do Ceará; como presidente Antônio Nogueira Filho; Academia Metropolitana de Fortaleza - presidente Júnior Bomfim;  Academia Feminina de Letras - presidente Argentina Andrade; nosso grupo   especial de AJEB ( Associação de Jornalistas e Escritoras  do Brasil). Obrigada, ajebianas e sócios colaboradores.
        Participamos, também, de  um  grupo peculiar,  A ALFE (Associação das Lojistas Femininas). Obrigada, amigas, pelo comparecimento.
        Aos meus amigos e amigas da Escola de Pais, grupo que colaborou e nos enriqueceu  para educação de nossos filhos.
        Ao nosso grupo do cafezinho, a turma do almoço da Esmeralda...
       Quero  reverenciar a  memória  de meu inesquecível  esposo  Raimundo Medeiros  Sobrinho, que  há  cinco anos  está ao lado do  PAI  CELESTE, e  agora  tenho  certeza  de que ele está  aqui presente  ao  meu  lado, ao nosso  lado.
        Sinto falta dos meus estimados pais Francisco das Chagas Medeiros e Joaquina Teixeira Medeiros, de meus  irmãos Maria Alice e José Nilson Medeiros, que também  já se foram.
         Meus  filhos,  genro, noras  e netos, estes  guerreiros que sempre estão  ao meu lado,  me dando coragem  e sabedoria, para  que  eu continue na jornada  da vida:
         Pedro Jorge   Medeiros  e EVELINE,
        Adda Ch ristiane Medeiros  Moreira  e  Daniel;
        Jorge   André Medeiros  e  Maria  do Céu;
        Raimundo Medeiros Filho e Juliana;
        Amável,  neto, Pedro Jorge Medeiros Filho;
        Queridas netas; Natasha, Sarah   Christiane,  Marina,  Maria  Clara,  Mirela  e  Júlia;
        Meus irmãos, irmãs,  cunhados, cunhadas, sobrinhos  e  primos presentes.
        Vocês são importantes para mim!
        Ao PAI CELESTIAL, NOSSA MÃE SANTÍSSIMA,  razão de nossa existência. Que nos deem luz, Paz e muita saúde!
        Enfim, desejo a todos vocês  um Feliz Natal, que brilhe uma nova luz! O Natal é a proposta de  Deus  para todos nós.
        OBRIGADA!

            Maria  Nirvanda  Medeiros
             27/11/2013

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

IMORTALIZA-SE O GRANDE DEFENSOR DA PAZ



NELSON MANDELA.
(In Memoriam)

Hoje, o mundo, em luto, vela
O paladino da Paz,
O insigne Nelson Mandela
Que, no amor, se fez capaz

De se doar por inteiro
À causa em prol da igualdade
Racial. Pacífico e ordeiro,
Este homem-fraternidade

Padecera na prisão
Por longos 27 anos
Por lutar pela paz e o amor.

O mundo chora esse irmão,
Que pela força dos arcanos
Fez seu povo vencedor!

J. Udine – 05-12-2013.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

AJEB - LANÇAMENTO DA ANTOLOGIA NACIONAL



A Diretoria Executiva Nacional da AJEB, sediada na cidade de São Paulo, presidida por Daisy Buazar, promoverá o lançamento de mais uma Antologia Nacional, sob o título LETRAS ENCANTADAS.
Da Coordenadoria do Ceará participam: Nirvanda Medeiros, Rejane Costa Barros, Maria Helena Macedo, Giselda Medeiros, Sérgio Macedo, Moacir Gadelha e Pereira de Albuquerque.
O lançamento ocorrerá dia 5 de dezembro, de 18h30min - 21h30min, na Livraria da Vila, Shopping Pátio Higienópolis - Piso Pacaembu.
Endereço: Av. Higienópolis, 618 - SP
Será mais um evento que elevará o nome da Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil, entidade que vem se mantendo com sucesso há 43 anos.
PARABÉNS, DAISY! PARABÉNS, AJEB!

sábado, 30 de novembro de 2013

NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS


NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS
 
Maria vem até nós
Na medalha milagrosa:
Suas mãos derramam graças
Como raios luminosos.

No reverso da medalha
A letra M e a cruz;
E os corações amorosos
De Maria e de Jesus.

Ó Maria, Mãe de Deus,
Concebida sem pecado,
Nossa Senhora das Graças!

Ó Maria Imaculada,
Rogai agora por nós,
Que recorremos a vós!

Horácio Dídimo
Música de Mauro Augusto

domingo, 24 de novembro de 2013

UM CONTO DE GISELDA MEDEIROS



SELMA

               Ainda a bordo do avião, fico a pensar em Selma. Como será o nosso reencontro?! Imagino-a mais  madura (quem sabe?) curada daquele trauma antigo. Luís, ao meu lado, finge não perceber  minha preocupação, chamando-me a atenção para suas leituras. Sei que o seu objetivo é desviar meus pensamentos. No entanto, à medida que a distância aérea vai sendo vencida, mais eu me vou compungindo nesta expectativa de novamente reacender toda uma triste história adormecida no passado.
               Ficar três anos longe do Brasil (e sem notícia, pois assim achara melhor Dr. Henrique) fizera-nos um bem enorme. Estamos inteiros Luís e eu, para esclarecer (digo melhor, virar) uma página que não fora lida, muito menos interpretada com exatidão. Como estaria Selma era a minha grande preocupação. E como reagiria ante o nosso regresso? Sabia-me amada por ela, para quem fui mais que uma irmã, desde a morte de nossos pais. Estaria ela melhor? Tomara!
               Toda aquela cena de antes jorrou sobre mim, cascateando dúvidas (como sempre as tive), medo e insegurança. E se aquelas suspeitas fossem duras verdades? Sempre acreditara no óbvio. Mas, se o óbvio passar a ser o não óbvio? Como reagirei? Que atitude tomar?
               Após a morte de nossos pais (Selma estava com sete anos), eu, recém-casada, passara a cuidar dela e não me lembro de ter notado, até essa época, nada de anormal no seu comportamento. Era uma criança precoce, é bem verdade. Com o passar dos dias, fomos nos tornando seus pais. Luís a colocava no colo, brincava de cavalinho, de pega-pega, de cabra-cega, enfim, eram duas crianças peraltas. Esse clima, familiarmente perfeito, durou até o dia em que a presenciei amuar-se quando Luís a pôs no colo. Era natural, pensei, já estava mudando: os seios intumesciam-se, os pêlos desenhavam-se no corpo e a menarca precoce que lhe chegara. Desde então, comecei a notar algo esquisito no seu comportamento. Fugia para o quarto, sempre com alguma desculpa, à simples chegada de Luís.
               Porque casara muito jovem, aos 14 anos (Luís tinha 30), não sabia bem como assumir a maternidade nesta fase adolescente. Por isso (e acho que foi aí o meu erro), deixei Luís mais à vontade para iniciá-la nessa nova fase da vida, uma vez que o via como um verdadeiro pai para ela, amadurecido e experiente. Ah, adolescência, adolescência! - pensei com saudade. Não tive tempo para usufruí-la em sua exuberância nem pude vê-la cair sobre minha irmã. Pobre Selma!
                  Recriminava-me agora por tê-la abandonado. Digo melhor, não abandonado, pois a deixara sob a tutela do Dr. Henrique, que nos aconselhara a viagem. Deixasse com ele as providências quanto ao caso de Selma.
               Novamente Luís intervém, dizendo-me estar perto a chegada. O coração angustia-se. Bate mais forte. Suores. Ondas de frio e calor percorrem-me o corpo. Fecho os olhos, acomodo-me à poltrona e finjo dormir. Rememoro o primeiro encontro com Luís, um empresário recém-saído de um casamento sem filhos. Dizia não querê-los. Este era um ponto discordante entre nós, porque sempre achei serem os filhos uma peça vital no tabuleiro do matrimônio. Tornavam-no mais completo, mais sólido, embora entendesse não ser isso somente o seu sustentáculo. Mas eram o sal necessário ao paladar do casal. Diante deste meu posicionamento, Luís sempre achava argumentos para provar que nem sempre eu estava com a razão. Porém o mais intrigante era o fato de ele não querer filhos e gostar tanto de crianças, principalmente das meninas. Sempre fora um bom marido, entretanto uma nódoa pairava no nosso céu. Eu sentia (aliás, sempre senti) algum embaraço na voz, nos gestos dele, quando evocávamos o passado. “Vamos esquecer isso”, dizia-me sempre que queria retomar o assunto.
               Agora mesmo, no avião, enquanto finjo dormir, noto-lhe uma ansiedade no olhar, um não sei quê perdido que preciso reencontrar. Finge ler e me examina. Pareço dormir, ele afrouxa a gravata, sério. E, como que tomado de um certo medo, suspira aflição. Novamente volta a me olhar (sinto-lhe o hálito preocupado no beijo que deita nos meus lábios e que me queima pele adentro). O “querida, estamos chegando” arranca-me do meu falso sono.
               “Apertem os cintos”... E o pouso em minha terra.
              Cumprimentos, abraços, beijos. Nada me distrai. Meu olhar busca Selma com ânsia dorida. Selma! Selma! (?)
               “Olá, Dr. Henrique! E Selma?!”
               Selma não viera. Tão moça!

            Cheia de interrogações, vi cair sobre Luís o olhar áspero, carregado de revolta, vindo do Dr. Henrique no “como vão”, secamente articulado. 

(In: SOB EROS E THANATOS) 

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

REUNIÃO DA AJEB - 15 DE OUTUBRO DE 2013



Professor – Um profissional com perspectiva?

 
Digníssimos membros da mesa diretora dos trabalhos desta manhã, os quais saúdo na figura da Presidente desta casa, Nirvanda Medeiros.

 Inicio minhas palavras agradecendo a presidenta Nirvanda pelo convite para estar aqui com vocês e, especialmente agradeço, pela confiança de me incumbir tarefa tão importante como esta. Para prosseguir minha fala, reporto-me ao educador e poeta Filgueiras Lima, com a frase que nos enche a alma: “Ensino como quem reza: com a alma genuflexa”.

  Prossigo, portanto, à minha fala, afirmando que foi com prazer e receio que aceitei o convite da nossa presidenta para dialogar com minhas colegas da AJEB sobre o dia do professor, pois, temos nossa AJEB muitas educadoras, Nirvanda Medeiros, Giselda Medeiros, Evan Bessa, Maria do Carmo, Neide Freire, Maria Helena, e Francinette Azevedo, me desculpem se existem outras e deixei de citá-las.

   Estou aqui apenas para dedicar uma mensagem, e não para falar sobre o dia do professor inserido no atual sistema educacional brasileiro, nem tão pouco para defendê-lo, apesar de ter dedicado grande parte da minha vida a essa tão nobre e ao mesmo tempo árdua profissão. Citarei apenas algumas informações ao aludido dia de um profissional tão especial como afirma Cora Coralina:

 
“Professor, “sois o sal da terra e a luz do mundo”.

Sem vós tudo seria baço e a terra escura.

Professor, faze de tua cadeira,

a cátedra de um mestre.

 
   No dia 15 de outubro de 1827 (dia consagrado à educadora Santa Teresa de Ávila), D. Pedro I publicou um decreto Imperial que determinava a criação de escolas no Brasil. Era o início da Educação oficial do País, e essa data foi escolhida para homenagear os profissionais do magistério. O Dia do Professor mostra a importância de valorizar a carreira docente e o trabalho dos bons professores. Mas foi somente em 1947, 120 anos após o referido decreto, que ocorreu a primeira comemoração de um dia efetivamente dedicado ao professor. Foi em São Paulo, Ginásio Caetano de Campos.

 É evidente que todas as categorias merecem respeito, pela contribuição dada, cada qual a seu modo, ao desenvolvimento da sociedade. Porém, o dia do professor é uma das datas mais significativas do calendário de homenagens dirigidas às categorias profissionais.

   Nesse contexto, entretanto, o professor desempenha papel de particular relevância, por transmitir o conhecimento que servirá de base à formação dos demais profissionais. E ainda por estimular, em sua tarefa cotidiana, o crescimento pessoal e o exercício da cidadania entre seus alunos, sejam eles crianças, jovens ou adultos.

  Ninguém nega o valor da educação e que um bom professor é imprescindível. Mas, ainda que desejem bons professores para seus filhos, poucos pais desejam que seus filhos sejam professores. Isso nos mostra o reconhecimento que o trabalho de educar é duro, difícil e necessário, mas,  permitimos que esses profissionais continuem sendo desvalorizados. E ainda  mal remunerados, com baixo prestígio social são responsabilizados pelo fracasso da educação, grande parte resiste e continua apaixonada pelo seu trabalho.

    A profissão de educador continua sendo muito necessária, sendo mais atraente na rede privada e escolas de nível superior. E menos concorrida na rede pública; no entanto, não para de crescer em nosso país, nem mesmo com os avanços tecnológicos.

  Informações sobre esse assunto vêm do estudo: Professores do Brasil: Impasses e Desafios. Lançado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura-Unesco, o doutor em educação e consultor Celio da Cunha, ao comentar este assunto, “lembrou que os professores representam o terceiro maior grupo ocupacional do país (8,4%), ficando atrás apenas dos escriturários (15,2%) e dos trabalhadores do setor de serviços (14,9%). A profissão supera, inclusive, o setor de construção civil (4%).” RAIS 2006.

O poder público é responsável por 83% dos empregos do magistério. Destes, 77,6% estão na educação básica.

  As mulheres ocupam 77% dos postos de trabalho, o que tem também óbvias implicações de gênero, nem sempre devidamente aprofundadas nos estudos da área de educação. Sua presença varia segundo os níveis de escolaridade e a proporção delas aumenta gradativamente nos níveis mais baixos de escolarização.

Na educação infantil (EI) 98%; ensino fundamental (EF) 88,3% ensino médio (EM) 67% PNAD, 2006.

   A Confederação Nacional de Trabalhadores da Educação - CNTE estima uma base de 2,8 milhões de trabalhadores em exercício nas redes públicas de ensino básico, dos quais 1,8 milhão está lotado no magistério.

   Para o professor avançar na sua carreira é de suma importância a educação continuada. “A educação continuada vê as pessoas como capazes de aproveitar oportunidades de aprendizado em todas as idades e em numerosos contextos: no trabalho, em casa e através de atividades de lazer, não apenas através de canais formais tais como escolas e universidades.”

   Tudo o que se espera de um professor é que ele seja um educador suficientemente preparado para, por um lado, ensinar e proporcionar aos seus alunos as aprendizagens fundamentais previstas em cada etapa da vida escolar e, por outro, ser um exemplo em relação aos valores universais da modernidade.

  Acredito, pois, se houver educação continuada com pessoas abertas a novas ideias, decisões, habilidades, espírito coletivo e fazendo os ajustes necessários que sempre surgem seguramente com o cumprimento da Lei 11.769, sancionada em 2008, que torna obrigatório o ensino de música na educação básica em todas as escolas do país, daqui a alguns anos, podemos ter um cenário bem mais promissor do que o atual. Assim também como o ensino da música em minha opinião seria oportuno, a inclusão da poesia nas escolas, e já existem algumas que trabalham este tema, apesar de ser um número insignificante. Existem também escolas que possuem até academias literárias.

 Uma sociedade com professores bem formados, com projetos atraentes e uma remuneração digna será possível atingir a qualidade que o Brasil precisa para a educação básica. "Caso isso não se concretize poderá colocar em risco o futuro do país, por conta da importância que a educação tem em um mundo altamente competitivo e em uma sociedade globalizada."

  Hoje a carreira do magistério se torna mais atraente, com mais perspectivas e avança com capacitações contínuas, novas tecnologias, as medidas educativas e suportes adequados para incorporar valores como solidariedade, afetividade, entre outros, no entanto, estão ainda insuficientes.

        A data é um convite para que todos nós, pais, alunos, escritores, poetas, enfim, a sociedade; repensemos nossos papéis e nossas atitudes, pois com elas demonstramos o compromisso com a educação.

   Concluo e dedico estas minhas palavras aos heroicos professores anônimos da rede pública educacional de Fortaleza, as minhas colegas ajebianas, especialmente as educadoras, e ainda, ao grande educador e poeta lavrense, Filgueiras Lima (inmemorian), a minha mensagem de esperança, pois, admito que, educação e poesia sempre formaram um par ordenado.

Encerro com os trechos destes dois poemas:

   Educação dos meus sonhos (autoral)

Quero ver o mundo

Como nos meus sonhos,

Sonhos exagerados, colossais,

Nutridos de esperanças

Professores repletos de alegria

Realizando seus ideais.

Que o sonho do educador,

Concretize-se com brevidade,

Sejam além disso valorizados

E respeitados pelo seu labor.

 
Escola

Filgueiras Lima

D. Mariana, minha primeira professora,

tinha uns olhos de santa de legenda

e os braços que a Vênus de Millus perdeu...

Ela repreendia todos os alunos,

porém, nunca me repreendeu!

Também no dia da visita do Inspetor

ninguém dizia versos como eu.

D. Mariana saltava de contente,

e a meninada

ficava comigo “por aqui”

com cara de judeu.

Um dia,

(e este dia nunca me esqueceu)...

 
Muito obrigada.

Rosa Firmo Beserra Gomes

 
Referências:

GATTI, Bernadete. A construção metodológica da pesquisa em educação: desafios” publicado na Revista da ANPAE, v.28, n.1, 2012 . Acesso em 05 de outubro de 23013.

GATTI, Bernadete Angelina e Elba Siqueira de Sá Barreto (Coords).   cenpec.org.br/biblioteca/educacão/estudos- e-pesquisas/professores-do-brasil-impasses-e-desafios> Acesso em 04 de outubro de 2013.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_do_professor> Acesso em: 04 de outubro de 2013.

LEITÃO, Juarez, Ensino como quem reza – Vida e tempo de Filgueiras Lima, Tecnograf, 2006.

Palestra proferida em reunião da AJEB-CE

sábado, 26 de outubro de 2013

REUNIÃO DA AJEB DE 17 DE SETEMBRO DE 2013

 Na última sessão da AJEB-CE, realizada em 17de setembro de 2013, o Poeta e Trovador J. Udine proferiu palestra sobre a trova, levando aos presentes toda a importância e sedução desse tipo de poesia que vem desde a Idade Média encantando e congregando adeptos por todo o mundo. Parabéns ao palestrante e parabéns à AJEB-CE, na pessoa de sua Presidente Nirvanda Medeiros.



BREVE HISTÓRICO SOBRE A TROVA: DEFINIÇÕES. ORIGEM. CONSIDERAÇÕES GERAIS.

                        Inicialmente, quero agradecer o honroso convite formulado pela nossa ilustre Presidente da AJEB, Nirvanda Medeiros, para dar esta palestra sobre a TROVA, composição poética clássica de forma fixa. Mesmo não me achando capacitado para tal proeza, aceitei  o encargo, e aqui estou para, dentro de minhas limitações intelectuais, dizer algo sobre esse importante  poema conhecido popularmente  como Trova.

 1.  DEFINIÇÕES SOBRE A TROVA.                        

                          Vamos começar definindo, conceituando o que seja a Trova. “A Trova é poema de quatro versos setessilábicos (ou heptassílabos) com rima e sentido completo”. A trova, hodiernamente, é reverenciada como uma Obra de Arte, como Literatura, portanto.
                          Como composição poética, modernamente, (do gênero poesia), ela deve obedecer às seguintes características:

a)  Ser uma quadra. Possuir quatro versos (ou quatro linhas, tanto faz);

 b) Cada verso  deve ter sete sílabas poéticas, (setessilábicos), e as sílabas são contadas pelo som.

 c) Deve ter sentido completo e independente. O trovador, ao compô-la,  deve pôr, nela,  sua integral ideia, com lucidez, propriedade e grande poder de síntese.

 d)  Ter rima. Os versos da trova podem obedecer aos seguintes esquemas rimáticos: a) ABAB (quando a rima se dá entre o 1º  e o 3º verso; e, o 2º, com o 4º verso. Obs:  Este esquema é o mais cultuado e  elaborado. É, inclusive, o único adotado pela UBT. Há, ainda, trovas nos esquemas  ABCB, ABBA e AABB.

                           É bom observar que uma estrofe, que venha a conter quatro  versos  chama-se quadra (ou quarteto) .  A trova, portanto, é uma quadra. Assim, toda trova é uma quadra, mas nem toda quadra é uma trova. Isso se justifica porque uma quadra para ser trova deve atender  a todos os requisitos formais que assim a caracterizam.  Existem quadras que não se fundamentam como trovas, pois elaboradas sem métrica, com versos brancos e sem rima e sem sentido completo, não passando, portanto,  de simples quadras. Diz-se, também, que “todo trovador é poeta, mas nem todo poeta é trovador, pois nem todo poeta sabe metrificar, fazer o verso medido”.

  2 -   CATEGORIAS DE TROVA.

                                       As trovas podem ser: LÍRICAS (falam de amor, de saudade); FILOSÓFICAS (encerram um ensinamento), e HUMORÍSTICAS  DESCRITIVAS (descrevem algo). Exemplos:

 LÍRICA (de José Valdez de C. Moura)

Pelos mares da saudade
O meu ser, vagando ao léu,
Só deseja a liberdade,
Das andorinhas do céu.

 FILOSÓFICA (de Altair Fernandes Carvalho)

Cultivar ressentimento!
Atividade infeliz...
É querer que o sofrimento
dure mais que cicatriz!

 HUMORÍSTICA ( João Paulo Ouverney)

 Na vida, irônico jogo
que um bravo bombeiro arrasa
é   não não apagar o “fogo”
da mulher que tem em casa.

DESCRITIVA (José Ouverney)

Tendo o céu como moldura
e a noite como cortina,
a Mantiqueira é pintura
que Deus, com orgulho, assina!

3 . ORIGEM DA TROVA.

                                    O termo trova, acredita-se que provém do francês – trouver – ou do espanhol – troubare – pois, ambas as palavras têm o mesmo  significado: achar.  Daí dizer-se, em euforia, que toda boa trova é, sim, um achado e tanto!

                                     A trova está ligada à poesia da Idade Média.  Era, nesse período,  sinônimo de poema e letra de música.   “A cultura trovadoresca refletia  bem o  quadro panorâmico  histórico da época: as Cruzadas, a luta contra os mouros, o feudalismo, o poder espiritual do clero”.   Na arquitetura, predominava o estilo gótico. No tocante à Literatura, essa arte se desenvolveu  no sul da França e em Portugal, com o movimento poético chamado Trovadorismo.   Os poemas produzidos  eram cantados por poetas, os jograis e menestréis, poemas esses que foram, desde logo, sistematicamente publicados. 

                                 A bem da verdade, há de ressaltar que a trova dos nossos dias  possui a  sua conceituação própria, e, dessa forma, diferencia-se  da quadra e da poesia de cordel, da trova gauchesca, do Repente, bem como do poema musicado da Idade Média. 

                              A Trova medieval, se comparada diretamente à trova que hoje  largamente se  pratica, é  por demais, como afirmam os historiadores,  imprecisa, mas essas composições antigas são reconhecidas, hoje,  como formas das primeiras manifestações trovadorescas. Podemos dizer que as trovas medievais eram composições rudes, e que  nos alegra saber, também,  que  a nossa língua portuguesa nasceu cantarolando trovas, através dos valiosos jograis e menestréis, que iam de cidade em cidade, divulgando-as. A trova é,  portanto, um poema milenar. Nas Cortes portuguesas eram bastante apreciadas por sua popularidade e brilho. Era a poesia dos reis, a exemplo do notável Dom Dinis, conhecido como o Rei Trovador.

 4.  SUA DIFUSÃO NO BRASIL.

                                As trovas aportaram aqui, no Brasil, através das caravelas de Cabral. Neste nosso solo pátrio, encontraram um terreno propício e altamente fértil para germinar, crescer e se agigantar, no seio do povo, em esplendente beleza e popularidade.

                                No nosso País, o primeiro movimento literário em torno da trova se consolidou no Nordeste Brasileiro, precisamente em Recife-PE. O poeta destaque  desse movimento foi Jader de Andrade, e também os poetas do livro “Descantes”, publicado em 1907. A palavra “Descantes” significa cantiga popular. O livro “Descantes” reunia trabalhos de jovens estudantes da Faculdade de Direito de Recife, e eram todos líricos boêmios de serenatas.           
                              Para o nosso gáudio e orgulho, a TROVA é, hoje, o único gênero exclusivo da língua portuguesa. Este notável e popular poema, a partir de 1950, ganhou realce  através de um movimento cultural chamado TROVISMO, palavra essa criada pelo poeta e político J.G. de Araújo Jorge (já falecido) . Coube ao escritor Eno Teodoro Wanke  publicar, em 1978 , o livro “O Trovismo”, que conta a história desse movimento a partir de 1950 em diante. No ano de 1980, surge um novo movimento em torno da renovação da trova, chamado de NEOTROVISMO, criado por Clério José Borges do Clube dos Trovadores Capixabas-CTC.   Esse movimento chegou a realizar 20 seminários nacionais da trova no Estado do  Espírito Santo,  e o seu presidente, Clério,  realizou   palestras  praticamente em todas as cidades   brasileiras, sempre no intuito de promover e difundir a trova, que já gozava de grande popularidade.

  5.  CRIAÇÃO DA UBT – UNIÃO BRASILEIRA DOS TROVADORES.

                                     Em 1959, o dentista carioca Gilson de Castro, que adotou o pseudônimo de Luiz Otávio, juntamente com J.G. de Araújo Jorge, e com o favorecimento do jornal carioca “O GLOBO”, promoveram os primeiros jogos florais de Nova Friburgo, que se constituírm num marco inicial para o fortalecimento literário deste movimento, que ganhou amplitude e esmerada organização como nunca se vira na história da literatura deste país.

                                 Os jogos florais gozavam de muita popularidade na Idade Média. Era um torneio cultural que se realizava anualmente. Esses jogos se baseavam em tradições  oriundas da Roma Antiga, e, na França, em Tolouse, era onde aconteciam tais jogos.

                                 O nome “Jogos Florais” fora dado a esse torneio, por ser realizado em plena  primavera, envolvendo diversas modalidades literárias, e, sobretudo,  por oferecer, aos vencedores do certame, prêmios (troféus) em forma de flores.

                                   Após os Jogos Florais realizados em 1959, inúmeras outras cidades passaram, também, a promover essa brilhante e popular competição, que visa, acima de tudo, congregar  e confraternizar  os trovadores, nesse evento alegre e  festivo de ares trovadorescos.

                                   Quanto a Luiz Otávio, podemos dizer que ele foi o grande entusiasta da trova, em nosso meio,  um Mecenas até. Em 1960, após participar de um Congresso do GBT – Grêmio Brasileiro de Trovadores, Luiz Otávio cuidou de implantar uma série de seções dessa entidade no Sul do Brasil.

                                    O seu trabalho incansável, em prol da trova, foi reconhecido pela Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo que, através de decreto-lei, oficializou e institucionalizou  o dia 18 de julho, dia do nascimento do referido poeta, como o DIA DO TROVADOR.  Luiz Otávio nascera no Rio de Janeiro, no dia 18 de julho de 1916, e falecera em 31 de janeiro de 1977, na cidade Santos. Ele foi o fundador e primeiro presidente da UBT – União Brasileira de Trovadores, hoje espalhada por todo o território nacional, com aproximadamente duzentas representações – seções e delegacias – além de dezesseis representações no exterior.

                                   Em 1960, em congresso de trovadores realizado em São Paulo, foi eleita a família real da trova, sendo que, Luiz Otávio, recebeu o honroso  título de o “Príncipe dos Trovadores”. Luiz Otávio publicou diversos livros de trova  e poesia e compôs os hinos, como o “Hino dos Trovadores” e o Hino dos Jogos Florais”, utilizados até o presente.

                                   A UBT fora criada no dia 21 agosto de 1967.

 6. FUNDAÇÃO DA UBT – NO CEARÁ.                                   

                                 UBT – Secção de Fortaleza-CE foi  fundada em 11 de novembro de 1969, e, dentro de pouco menos de dois meses, completará 45 anos de laboriosa e triunfante existência. O primeiro presidente foi Santiago Vasques Filho e mais vinte e dois poetas, que, em reunião histórica,  na Casa Juvenal Galeno, criaram, oficialmente, a UNIÃO BRASLEIRA DE TROVADORES – Secção de Fortaleza-CE.

                                   Um nome que merece destaque é o de Fernando Câncio Araújo, o qual se fez um grande  e  atuante presidente da entidade por longos vinte anos, dedicando-se com paixão e denodo à trova, usando toda a sua sabedoria e carisma para cada vez mais elevá-la e promovê-la, em nosso meio.

                                   Outro não menos destacável Presidente é o Cel. Gutemberg Liberato de Andrade, que ocupou a entidade por quatro mandatos, com extraordinária capacidade de trabalho, dado o seu dinamismo, eficiência e criatividade no comando da UBT.  Gutemberg  é, hoje,  Presidente de honra da UBT/CE. Fundou delegacias e secções e é o atual  presidente do Conselho Estadual da UBT,  tendo direito a voto na UBT Nacional. Durante as suas gestões, chegou a escrever o livro DOCUMENTOS, que se constitui numa fonte fidedigna de pesquisa e, como o título indica, de cunho documental. Foi, também, o criador do Estandarte da UBT. Graças à sua brilhante e profícua atuação, a UBT, hoje, goza, grande conceito, e figura, no Nordeste, como a única que está devidamente  regular, por cumprir todas as exigências determinadas  pela UBT Nacional. Deixo, a este nosso amigo, Gutemberg, aqui presente,  em nome dos trovadores, o nosso  grande reconhecimento e  gratidão pelo seu  trabalho belíssimo que prestou e ainda presta à querida UBT.

                           O ilustre Jornalista e  trovador – VICENTE ALENCAR – é o nosso atual Presidente. Com bastante empenho e dedicação, ele  vem conduzindo, satisfatoriamente,  os destinos de nossa querida entidade, que tem como Patrono o divino poeta e trovador – SÃO FRANCISCO DE ASSIS.

 CONSIDERAÇÕES FINAIS.

                              Ao encerrar esta palestra, não poderia deixar de citar  a célebre  frase do grande escritor Jorge Amado , sobre a Trova:  “ Não pode haver criação literária mais popular, que fale mais diretamente ao coração do povo do que a trova. É através dela que o povo toma contato com a poesia e sente sua força. Por isso mesmo, a trova e o trovador são imortais”.

                           Desejo ressaltar que, foi muito bom e prazeroso pesquisar sobre a Trova, conhecer um pouco mais do seu histórico, de sua origem, e do seu alto poder de magia que ela exerce sobre cada um de nós. Este pequenino, mas grandioso poema merece, sem dúvida, real destaque no cenário da literatura brasileira. A trova e o soneto, para mim, representam os mais belos tipos de poema. Por eles tenho a maior predileção.  Aprecio, dos célebres autores,  essas primorosas composições. Passarei a ler, agora, algumas trovas famosas, da autoria de notáveis poetas, que já partiram para o além, mas, em razão de a trova e o trovador serem imortais, eles aqui são relembrados e como que ressuscitados por força da beleza de suas divinas produções literárias. Da mesma forma, lerei trovas de alguns grandes trovadores atuais, dos meus diletos amigos, companheiros da nossa gloriosa UBT Fortaleza, para prestigiá-los, já que essa palestra gira em torno da trova e do trovador.


                                 Encerro esta minha palestra invocando as bênçãos do nosso Patrono SÃO FRANCISCO DE ASSIS sobre todos nós e, em especial, para todos os trovadores do Brasil e do mundo inteiro.

                                   Muito Obrigado

                                    João Udine Vasconcelos.  

sábado, 5 de outubro de 2013

AJEBIANAS DO CEARÁ - NEIDE AZEVEDO LOPES

NEIDE AZEVEDO LOPES
CONSELHO DA DIRETORIA



Maria Neide Azevedo Lopes, NEIDE AZEVEDO. Advogada e poetisa. Presidente da Academia Cearense da Língua Portuguesa (2004 - 2005), Vice-Presidente da Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil - secção do Ceará - AJEB. Lançou em 1981 o livro de poemas Uma Pausa, uma luz e, em 2001, sua segunda obra, O Resvalar do Sonho. Em recente estudo - Diretrizes da Linguagem Poética - o acadêmico F.S do Nascimento, da ACLP, ressalta a poética das escritoras Neide Azevedo, Beatriz Alcântara, Regine Limaverde, Giselda Medeiros e Rita de Cássia, intitulando-as “Quinteto Drummondiano”. Detentora das menções honrosas no “Prêmio Ideal Clube de Literatura” (2002 , 2004 , 2005 , 2006 e 2007) nas categorias Crônica e Poesia. Voluntária da RFI CC.

AJEBIANAS DO CEARÁ - NEIDE FREIRE

NEIDE FREIRE
CONSELHO DA DIRETORIA



Raimunda Neide Moreira Freire  
Professora, bacharela em Teologia, pela Faculdade Universal de São Paulo. Detém, dentre outros, o troféu Monsenhor Tarciso Melo, outorgado pela Prefeitura de Ubajara (2001). Publicou Acendalhas (crônicas e poemas) e Poemas e Lembranças. Seu nome é verbete do Dicionário de Literatura Cearense, Dicionário de Mulheres, Cearenses Notáveis e Ensaios e Perfis. Pertence à Ala Feminina da Casa de Juvenal Galeno (da qual foi presidente), Academia de Letras dos Municípios do Estado do Ceará e à Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil – AJEB/CE. É sócia correspondente da Academia Literária Feminina do Rio Grande do Sul e da Academia Irajaense de Letras –RJ.                   

AJEBIANAS DO CEARÁ - MARIA HELENA MACEDO

MARIA HELENA MACEDO
CONSELHO DA DIRETORIA



Maria Helena do Amaral Macedo. 
Pertence à Academia Feminina de Letras do Estado do Ceará e à Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil (AJEB-CE). Obras publicadas: O Mundo Poético de Maria Helena (1998), O Mundo Poético de Maria Helena em Caminhos de Estrelas e Saudades (2004), Relembranças (2006). Participa de todos os volumes de Policromias; da antologia nacional  AJEB Letras; da coletânea Fauna e Flora nos Trópicos, dentre outras.                                


AJEBIANAS DO CEARÁ - FRANCINETE AZEVEDO

FRANCINETE AZEVEDO
CONSELHO DA DIRETORIA



Francinete de Azevedo Ferreira. 
Nasceu em Fortaleza. Formada em Letras pela Universidade Federal do Ceará. Membro efetivo de várias entidades: Ala Feminina da Casa de Juvenal Galeno, Academia de Letras dos Municípios do Estado do Ceará; Academia Cearense de Retórica; Academia Feminina de Letras do Ceará; União Brasileira de Trovadores, seção de Fortaleza; Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil/CE; COOPCULTURA. Produção literária: Ciranda de Emoções (em parceria com Ezequiel Pinto de Souza); Tributo a um Semeador de Cultura (em parceria com Benildes Batista); Histórias da Tia Nete (em dois volumes); Histórias da Tia Nete no Reino dos Verdes Mares; Para Quem Ama (poemas); Vovó Anastácia e as Mulheres Guerreiras Abolicionistas.