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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Umberto Eco, autor do conhecido livro "O nome da rosa", faleceu aos 84 anos


Morre o escritor
italiano Umberto Eco

Morreu na noite desta sexta-feira (19/02) o escritor, semiólogo e filólogo italiano Umberto Eco, de 84 anos. Segundo sua família, citada pelo jornal "la Repubblica", o falecimento ocorreu às 22h30 (horário local), em Milão, na própria residência do intelectual.

Eco nasceu em Alessandria, no Piemonte, em 5 de janeiro de 1932, e entre os seus maiores sucessos literários estão "O nome da rosa", de 1980, e "O pêndulo de Foucault", de 1988. Sua última obra, "Número zero", foi publicada no ano passado e fala sobre a redação imaginária de um jornal, com fortes referências à história política, jornalística e judiciária da Itália.

Além de romances de destaque internacional, o escritor também é autor de numerosos ensaios de semiótica, estética medieval, linguística e filosofia. Em 1988, fundou o Departamento de Comunicação da Universidade de San Marino. Desde 2008, era professor emérito e presidente da Escola Superior de Estudos Humanísticos da Universidade de Bolonha.

Recentemente, ao receber o título de doutor honoris causa em comunicação e cultura na Universidade de Turim, Eco havia feito duras críticas às redes sociais, dizendo que elas deram o direito à palavra a uma "legião de imbecis". "Normalmente, eles [os imbecis] eram imediatamente calados, mas agora eles têm o mesmo direito à palavra de um Prêmio Nobel", dissera o intelectual.

Segundo o italiano, a TV já havia colocado o "idiota da aldeia" em um patamar no qual ele se sentia superior. "O drama da Internet é que ela promoveu o idiota da aldeia a portador da verdade", acrescentara. Uma de suas frases mais famosas é: "Quem não lê, aos 70 anos terá vivido só uma vida. Quem lê, terá vivido 5 mil anos. A leitura é uma imortalidade de trás para frente"

Itália vive luto pela morte de Umberto Eco
Personalidades da cultura, da política, da música e da literatura da Itália amanheceram de luto neste sábado (20/02) após a morte de Eco.

"Umberto Eco nos deixou. Um gigante que levou a cultura italiana para todo o mundo. Jovem e vulcânico até o último dia", escreveu o ministro da Cultura italiano, Dario Franceschini, no Twitter.

O prefeito de Milão, Giuliano Pisapia, utilizou o Facebook, para prestar sua homenagem ao autor de "O nome da rosa".

"Adeus mestre e amigo, gênio do saber, apaixonado de Milão, homem de vasta cultura e de grande paixão política. Milão sem você é triste e pobre. Mas está orgulhosa de ser tua amada cidade. Ter tido você perto nestes anos foi um grande privilégio", publicou Pisapia.
De Bolonha, cidade onde Eco foi professor emérito e presidente da Escola Superior de Estudos Humanísticos da Universidade de Bolonha, o prefeito Virginio Merola expressou seu sentimento.

"Sinto sua falta, Bolonha sente sua falta, sua inteligência e seu espírito livre farão falta. Adeus Umberto", postou Merola no Twitter.

A política e economista italiana Giovanna Melandri lamentou a notícia e destacou que Eco foi "um grandiosíssimo intelectual e escritor, uma pessoa única e especial".

No mundo acadêmico, Roberto Grandi, professor na Universidade de Bolonha e amigo do pensador, lembrou o passado para exaltar os momentos vividos.

"Era 1972. Parece que foi ontem. Você veio a Bolonha. À universidade. E ficou. Obrigado pelos belos momentos que compartilhamos. #UmbertoEco", comentou no Twitter.
A editora italiana Bompiani, que publicou seu último livro, "Número Zero" (2015), escreveu: 

"Luto na cultura. Umberto Eco nos deixou: estamos abalados".

As reações também vieram do mundo da música, entre outros, da cantora italiana Noemi.

"#UmbertoEco é parte da nossa cultura e literatura. Seremos capazes de contar tão bem as coisas aos italianos do amanhã?", se questionou.

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