terça-feira, 4 de junho de 2013
LANÇAMENTO DE "UM CONTO EM CADA CANTO" - DE TEREZA PORTO
ENTREVISTA COM MÔNICA SILVEIRA
Senhoras e Senhores,
Começo
agradecendo a presença de todos os que se dispuseram a compartilhar comigo esse
momento tão importante pra mim. É com muita satisfação que hoje, nessa
atmosfera festiva, reencontro amigos que há tempos não via, além de pessoas com
vasta contribuição no meio literário e no meio musical, parentes queridos e
todos os demais presentes que apreciam a literatura, que não só fazem da
leitura um instrumento especial de deleite, como também valorizam e apoiam a
produção literária cearense.
O
livro “Um conto em cada canto” que hoje
trago a público representa minha primeira incursão na seara da prosa, eu que sempre,
desde a adolescência, gostava de passar meu tempo mergulhada nas águas revoltas
da poesia. Confesso que a experiência é bem diversa. Enquanto o fazer poético
exige um olhar para dentro, um revirar de registros mentais plenos de emoção, um
caminhar no tempo pretérito, em que se ressuscitam fantasmas, a construção da
prosa tem o foco direcionado ao processo criativo de uma realidade paralela,
que de repente envolve o autor numa trama com personagens que, embora a
princípio pouco delineados, à medida que o
enredo se desenvolve ganham força, impõem os rumos e conduzem toda ação,
quase sempre independentemente da
vontade de seu criador.
Considero
a melhor e mais profunda definição de
literatura a que foi feita pela grande
poeta Cecília Meireles, na tese “O Espírito Vitorioso” que apresentou quando
concorreu à cátedra de Literatura na Escola Normal do Rio de Janeiro, à época
Distrito Federal. Ela muito bem define a relação entre a literatura e o homem,
quando diz que “A literatura nos mostra o homem com uma veracidade que as
ciências talvez não têm. Ela é o documento espontâneo da vida em trânsito. É o
depoimento vivo, natural, autêntico”.
E é
esse ser e essa vida em trânsito que tento retratar em cada conto. Um ente com
suas peculiaridades, seus anseios, suas rotinas e dramas pessoais, apresentados
em histórias curtas que permeiam o real e o imaginário, o cômico e o trágico, a
vida e a morte.
Por
fim, quero mais uma vez agradecer e agradecer e agradecer. Ao Ideal Clube, na
pessoa de seu Diretor Cultural, Dr. José Telles, pela acolhida; ao amigo
Vicente Alencar, pelas palavras; ao grande professor e acadêmico Juarez Leitão,
pelo prefácio; à Editora Premius pelo excelente trabalho de editoração; ao
Carlos Alberto Dantas, pelo projeto gráfico; à Elisa Pontes, pela capa; às
minhas amigas das academias literárias que aqui me pretigiam. Enfim, mais uma
vez, a todos que aqui vieram compartilhar comigo esse dia tão especial. Só
posso dizer MUITO OBRIGADA!
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