quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
SEIS DA TARDE - NEIDE AZEVEDO
A lágrima furtou-se aflita
O verde se fez fadiga
O anjo cantou tristesse
a nuvem afastou o vento
O trigo se fez farinha
A mãe desfia uma história
O padre uma ladainha.
O pai pagou uma dívida
O filho foi à quermesse
O galo cantou seu canto
O dia quase amanhece
O sino bateu seis horas,
Anunciando; anoitece...
(2º lugar no Prêmio Costa Matos de Poesia)
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