aos pés de tua abençoada Basílica
repousam as esperanças
dos desafortunados
também filhos de Deus.
Dos esquecidos pelos Governantes,
das vitimas da seca inclemente,
dos que nasceram em hora errada,
dos que vivem sem saber por quê.
Aqueles não sabem
que os problemas seus
são também meus,
são também nossos.
Canindé,
aos pés de tua abençoada Basílica,
soam lamentos,
soam gemidos,
soam preces
dos não lembrados pela sorte.
A reza, a fé, o terço,
a mensagem,
os lábios secos em oração.
Os olhos já doentes
que pedem atenção,
o corpo, coitado, martirizado,
que pede perdão,
sem saber por quê.
Em toda a vastidão da fé,
em todo momento de oração,
São Francisco
faz o que pode e,
com suas bençãos e sua força,
pede a Deus por todos.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirBonito texto. Simples e bem construído. Parabéns! Saudade de ti, amigo querido! Um abração bem gaúcho do poetinha Joaquim Moncks.
ResponderExcluir