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quarta-feira, 28 de abril de 2010

A BIENAL COM O OLHAR VOLTADO ÀS NOVAS GERAÇÕES - Evan Bessa

Acompanho a Bienal Internacional do Livro desde o início de sua instalação em nossa capital. Tenho observado que a cada evento está havendo maior receptividade por parte do público. Adultos, jovens, adolescentes, crianças lotam os pavilhões do Centro de Convenções atentos, curiosos e sempre querendo se informar e participar da programação oferecida.

Este ano o tema é bem sugestivo: “O livro e a leitura dos sentimentos do mundo”. Uma homenagem está sendo feita à escritora Rachel de Queiroz, na passagem de seus 100 anos. A motivação torna-se ainda mais atraente, uma vez que além da autora ser cearense, sua obra é rica e múltipla, voltada sempre às raízes, ao seu povo e à sua gente.

O que reputo de uma importância fundamental nas bienais é que o fluxo de crianças e jovens das escolas vem aumentando significativamente. Há um incentivo por parte das autoridades e gestores escolares, no sentido de que cada aluno adquira livros a seu gosto para, de fato e de direito, tornarem-se verdadeiros cidadãos e leitores. Fomentar o hábito da leitura desde cedo é uma necessidade primordial; pais e professores devem propiciar essa aventura deliciosa aos filhos e alunos. E o que vemos a todo instante na Bienal são escolas com alunos de todos os níveis de ensino, visitando os stands e participando das atividades. Olhinhos buliçosos percorrem os vários painéis e balcões de livros coloridos espalhados ao longo da feira. A animação e a curiosidade dos pequenos leitores que estão despontando sugerem que as gerações futuras terão uma maior predisposição para fazer do livro o companheiro dileto - o amigo de todas as horas, o objeto de desejo.

O ato de ler com compreensão, sabendo interpretar um texto, é, ainda, uma das maiores dificuldades encontradas em sala de aula. A dificuldade na leitura compromete as demais habilidades e competências no ensino e na aprendizagem cotidiana.

Vejo com bastante entusiasmo e otimismo o caminhar desses novos leitores na busca da cidadania e do poder de informação. O livro como investimento para uma população, onde o acesso a esse material ainda se constitui objeto muito caro, não deve ser privilégio de alguns, mas estar disponível a todos. Poucas famílias podem proporcionar aos seus filhos uma pequena biblioteca em casa; a maioria dos alunos só conta com o acervo que existe nas escolas. Hoje, tenta-se modificar essa realidade.

Mesmo no mundo em que vivemos de grandes avanços e inovações tecnológicas, nada substituirá o prazer de ter um livro em mãos, viajar nas suas histórias, conhecer lugares, descobrir o desconhecido, enfim, fazer da leitura uma forma de lazer e, ao mesmo tempo, uma atividade prazerosa.

A IX Bienal Internacional do Livro no Ceará vem, mais uma vez, estimular leitores, ilustradores, escritores nas suas produções literárias, e o grande público em geral, a se tornarem fiéis e verdadeiros amantes da boa leitura.

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