Há vidas que vão...
Há vidas que nos chegam
Sem nenhuma previsão...
Há vidas que nos deixam
E nos partem o coração.
Há vidas afloradas
Que nem foram desejadas...
Há vidas que se apagam
Quando mais são festejadas.
Há vidas reluzentes,
Há vidas desbotadas...
Há vidas descobertas,
Mas nem foram desfrutadas...
Há vidas que se perdem
Pelas curvas dessa estrada.
Há vidas cujas vidas
Nunca foram desvendadas...
Há vidas que só vivem
Numa noite bem sonhada.
Há vidas passageiras,
Há vidas prolongadas.
Há vidas disfarçadas,
Mal vividas, lamentadas...
Há vidas esquecidas,
Sem memórias registradas.
Há vidas que abdicam
Do calor da nossa mão.
Há vidas naufragadas
Sem nenhuma explicação.
(Menção Honrosa/5º Lugar no IV Concurso Literário Professora Edith Braga, promovido pela Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil, Edição 2009)
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